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Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
Livros Publicados:
a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
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terça-feira, novembro 25, 2008

VIGÉSIMOS OITAVOS ALUMBRAMENTOS Mas, bons anos mesmo foram aqueles de Alba, Mirtô, meu primo e também da querida Gracita. E por que não dizer da gostosa Rosilda? Passados e repassados seus esplendores. E como o tempo faz esquecer tudo, ficaram somente as sombras de uma ilusão.

Lembro, claro, do primeiro contato que tive com o sexo feminino, eu ali, com apenas quatorze anos, um garoto que ainda usava calças curtas e brincava nas ruas e cercanias de Gupiara. Se a memória não me falha acho que foi com Alba, quando já contei aqui ela entrando no quarto e vendo-a nua numa primeira ocasião.

Foi um deslumbramento que jamais esquecerei, aquela convivência carnal e inexperiente na juventude que surgia com toda impetuosidade. Uma sensação de maravilhamento quase indescritível... A minha afoiteza e apalpar de mãos, rostos e outras partes proibitivas do corpo.

Você tem a impressão de que tudo vai desmoronar, tal sua avidez desenfreada e sofrida, o suor frio escorrendo-lhe no rosto amarelo e uma taquicardia a denunciar um tremelique tortuoso e irrequieto no seu corpo.


Estamos aí no chamado início do desejo e ao mesmo tempo entorpecimento, enfim uma vontade louca de transgredir. Um abespinhamento e comichão intrinsecamente voltados para as partes mais sensíveis, posto que, então, dar-se-á aquela batida mais forte no coração.

E quando você retorna de uma aventura dessas sente novo impulso de descarregar mais energia dentro do ralo do banheiro, agora aliviado e com o pensamento ainda para o seu primeiro contato, ou seja, aqui, no caso, a minha parceira de relacionamento.

São sinais insondáveis de uma idade pubescente, irrompidos e orvalhados no âmago de um ser, que desabrocha e separa-se para a posteridade. Então, surgem, depois, a fase da adolescência e a adulta, quando talvez se dê, conforme o caso, uma promissora e independente sabedoria para tal fim. Ou de uma educação e raiz familiar razoáveis. É o início e indício de uma vivência ou sobrevivência. Subverter a subvivência?


Mas, depois de tudo acontecido ou a acontecer, cortando e voltando a contar uma de minhas fases de devaneio e já discorrida anteriormente, quando uma das paixões bateu forte e deliciosa (lembram-se?), tive um sonho ousado, perturbável. Uma noite de amor com Gracita (a que foi alvo de gracejos e emaranhados mexericos), não me lembro bem se antes ou depois do término de nosso namoro. E que previra que a mesma seria uma futura mocetona, cantada antes em prosa e verso.

Pena que tudo não passou de uma fantasia, mas uma gostosa fantasia. De qualquer maneira, mais uma ilusão na minha vida. Porém detalho, portanto, outra citada ocorrência transcrita com isenção:


Fui para o quarto e deitei-me, lógico, para dormir. E como acontecia quase diariamente comigo e também, acredito, com boa parcela dos que iam para a cama, fiquei de olhos fechados e pondo em ordem situações que depois apareciam na minha mente. Contudo, as imagens seguidas e vistas talvez deixassem dúvidas. E eu observava daí estranhos comportamentos e desfigurações que me levavam a um quase delírio, sobrecarregado de esplêndidos efeitos sonoros.

Se tal sonho tivesse acontecido recentemente diria que me pareceu ouvir, embora bem longe, a harmonia de Nino Rota no magnífico final de Oito e Meio, de Federico Fellini, misturada com a musicalidade de Henri Mancini no também magnífico início do filme A Marca da Maldade, de Orson Welles.

Não sei se era imaginação ou pesadelo, mas continuei a sonhar...


ESPAÇO LIVRE

DIVERGÊNCIA


Quando tua mão feminina
percorrer com carícia meu corpo
estarei em êxtase deliciando-me
a penetrar-lhe a alma.
E em gozo sempre contínuo
juntos unimos a dualidade
do sofrimento e prazer
amor e ódio.

Na eterna dissonância entre
o macho e a fêmea.
Bené Chaves



terça-feira, novembro 18, 2008

Compartilho hoje com vocês do conto Três Bocas, que faz parte do meu livro Castelos de Areiamar, lançado em 1984. Tal texto já foi publicado aqui em julho de 2005.
TRÊS BOCAS
A MULHER:
Foi isso seu doutor, desse jeito mesmo que ele xingou e bateu a porta no meu rosto, quase caía escada abaixo. Então, tive de procurar outra saída pro coitado, agora encostado feito ferro velho, sucata, todo nome ruim. Depois, a cabeça dele virou por completo... Vá o senhor e veja com os próprios olhos a cena no pequeno vão do casebre. A poça de sangue e o menino dormindo nela com o lençol envolvendo seu corpo magro.
- Uma no copo, pode encher...
Eu sozinha tendo de enfrentar a situação, se meu filho não estivesse doente... Reagir aos insultos? Não suporto coisalguma doutor, meus nervos tão uma pilha. Saí de casa às quatro da manhã, escuro, o galo cantando. Estamos em jejum, não comemos nada. Ele ficou caído no chão, esborrachado. Os meninos? Deitados no piso de areia... É de areia doutor, de uma que consegui na praia, um trabalhão da molesta, ufa! Pois é a nossa cama, a cachaça fez o monstro vender tudo, ficamos numa situação de penúria. Estou atrapalhada, nem sei mais o que digo, se o patife ficou em casa ou enfiado naquela bodega desgraçada. Uma confusão na minha mente, uma confusão dos diabos. Como estará meu filho, será que ele se salva doutor? Às vezes fico pensando que não tem jeito, o pobre naquela miséria estirado no chão feito cão sem dono. Pra uma mulher fraca como eu é demais, acho que desfaleço, não suporto. O que o senhor acha, fale doutor, tou escutando.
O MÉDICO:
O certo é que a senhora perdeu muito tempo nesse blá-blá-blá, mas, de qualquer maneira, tome este remédio e vá correndo ver seu filho, não espere um minuto, ouviu? "Essa mulher parece meio maluca, nunca vi desespero igual". Minha senhora corra e cuidado, volte aqui amanhã. "Sozinho enfrentando milhares, darei conta?" Uns vão ter de voltar depois, não sei quando...
- Que mandem entrar o próximo!
O CURIOSO:
A gente tem de enxergar adiante também. Madalena mora com seu Queiroga num casebre, passam necessidade, possuem pouca coisa, como vocês sabem, gente pobre. Um triste dia...
- Tire esse menino daqui mulher, tá sangrando, sujando tudo - disse.
- O que foi, o que foi? - assustou-se.
E estava o coitado morrendo pela boca. Um soco que levou, dormiu e quando acordou... O menino tossindo, que diabo! Mulher desavergonhada!, gritou, não vai trabalhar hoje? E o remédio? Cale a boca, vagabundo, vá curtir sua cana no inferno.
Deixou o homem embriagado e saiu no bairro afora, atrás do necessitado, um mínimo possível. Andou, andou e parou num posto de assistência, por volta das cinco da manhã. Resolveu enfrentar:
- O doutor taí?
- Fique nesta fila, responderam.
Concordou e olhou umas quinze pessoas na frente, não dava pra encontrar o filho com vida, pensou. O jeito é esperar. Quis chorar, porém levantou a vista e olhou firme. Quanta gente, quanto desperdício!, exclamou-se a si própria. As caras assombraram a pobre mulher e ela baixou a cabeça. Lembrou-se do filho e viu umas poças de lama no chão. Acordou sobressaltada.
- Aquilo é sangue!?, disse para a cara do menino.
Todos riram e se animaram um pouco, esperando uma eternidade. Ela tirou do vestido alguns papéis surrados e começou a cuspir, desenhar com a língua objetos de fábulas. Pregou a folha na parede e ficou a contemplar sua imaginação. As linhas eram vermelhas, fios de saliva saíam da boca.
O tempo passando e a mulher desesperada, desse jeito não tem cristão que agüente. Tinha receio, não falava, esperando a vez que não vinha. Dez pessoas... Falta muito, o medo era o piolhento do marido não esperar, acabar com ela. Ignorante!
Sou testemunha de que ela gemia, gemia, o monstro bêbado, aos gritos, enfurecido. Impressionada, sozinha, essa hora os outros filhos brincavam na rua, soltos na buraqueira, na vivência de pobre entre maus tratos e desnutrição. Isso era lá vida de gente!
Nada da fila andar, estava padecida, chateada, o resto do dia esperando, impaciente. O sem-vergonha embriagado o dia inteiro, ralhando com os infelizes. Sujeitinho besta duma figa, porcalhão, gritou ela um dia. Ficou uma fera, pegou a jarra e meteu-lhe na cabeça. O talho na frente e cacos pra todo lado. O rapazinho acudiu e levou um soco nas costas, em cima de um pulmão. Pra não se meter, seu fedelho! Desde este momento não pôde mais se levantar, ficou botando sangue às golfadas...
- Peste ruim, quero que você morra! Bater numa criança... E depois o safado ainda foi pra bodega.
Os da fila cochicharam, pensaram que dona Madalena estivesse louca, falando asneira sozinha. Transmudou-se, decifrou insultos. Estava em pandarecos, ia desmaiar. Desse jeito poderiam saber o que ela estava sentindo, uma cena ensaiada sem preparos.
Então o homem chegou bêbado e molhou os pés ao entrar, caiu esparramado, de cara enfiada na suja areia. O garoto sem forças, os braços moles, os outros admirados e sem ação. A mulher foi colocada no consultório e fez seu relato. E foi isso mesmo o que sucedeu, pois a coitada de dona Madalena não chegou a tempo.
- Meu filho estirado no chão!, disse, pasmada, olhando para o menino já morto. Passou por cima do marido dormindo e abraçou o filho como um último instante daquela vida miserável.


Bené Chaves



terça-feira, novembro 11, 2008

TRÊS MOMENTOS CINEMATOGRÁFICOS Tive de ir depois ao colégio e meter a cara nos estudos, providenciando também o jornal-mural para que expuséssemos na parede externa da classe. Logo todos estavam curiosos pelo mesmo, menos no que dizia respeito em ler as notícias em si e mais pelo exagerado desejo de tudo ver e saber. Algumas pessoas imprudentes que apenas se limitavam em observar, inoperância que já se tornava comum em nosso meio e que com a continuidade do civilizável (ou não), tenderia a diminuir ou crescer.

Mas, estavam lá as matérias na exposição, eram comentários feitos sobre como descobrir um meio de melhorar as coisas. E conseqüentemente ajeitar as mentes tortas e indiferentes, sobretudo ingerência nos desmandos de uma sociedade que se prenunciava e se pautava contrária à razão.
Então, diante também de tudo isso, ficava esperando que a semana logo terminasse, pois teríamos a sessão de cinema no sábado. Estava programado um filme que os admiradores da sétima arte (e eu como um deles, evidente que sim) contavam ter sido elogiado pelos críticos de um modo geral.

"Em Qualquer parte da Europa", produção de 1947 e dirigido pelo húngaro Geza Radvany, mostrava também o desespero principalmente de crianças em uma cidade destruída pela guerra, meninos (as) famintos (as) a procura de um lar. A crítica, que se dizia especializada e na época era nossa fada-madrinha, falava de dois momentos que sobressaíam e elevavam a fita ao topo: a cena do fuzilamento e a morte do menino-herói, o que era líder do grupo.


Logo que observei o filme, pude avaliar que se tratava de um relato pungente acerca dos maus passos dados àqueles sem chances de defesa. Era um chamamento aos princípios que regem os interesses de uma comunidade, narrado sem firulas e num fabulário digno de seu autor, desde já capacitado para assuntos desta natureza.

Infelizmente tive apenas uma visão adolescente do problema, porém, a partir de então, galgando patamares para uma maturidade que iria se avizinhando. E, claro, a fita húngara deve também ter despertado algumas sensibilidades presentes no auditório daquele ainda pequeno colégio de Gupiara. Daí, talvez, partíssemos, alguns de nós, para uma inquieta conquista no campo social, nós que ainda sonhávamos com um mundo perfeito e utópico.


Não existia regularidade na programação que fazíamos, acho que devido aos obstáculos de se conseguir bons filmes. E, trinta dias após, vimos um tema parecido e que falava da solidão e da miséria humanas. Era a história da dificuldade de sobrevivência de velhos e pobres, enfocando, sobretudo, a desesperada existência de um aposentado que não tinha o mínimo auxílio, sujeitando-se, inclusive, a pedir esmola. Uma mão estirada à necessidade e ao mesmo tempo encolhida à vergonha.


E enquanto "Em Qualquer parte da Europa" denunciava a infância abandonada e contrastava com "Umberto D" de Vittorio De Sica, que revelava a velhice na mesma angústia, fita sob a bagagem do neo-realismo italiano, produção de 1951, víamos, antes de tudo, entre o novo e o velho, um apelo à solidariedade e uma pintura lúcida de uma realidade ainda em voga. Poderíamos também dizer que os dois filmes seriam uma poesia aos nossos olhos ainda de jovem.


Uma semana depois nossa agremiação exibia "Dois fantasmas vivos", com o gordo (Oliver Hardy) e o magro (Stan Lauren). Seria uma pausa nos temas fortes mostrados anteriormente. E um riso sempre aberto às adversidades de um sistema mordaz e voraz que começava a palpitar em nossas ainda iniciantes existências.



ESPAÇO LIVRE

ESPELHO


Na ilusão perdida vi
juvenescer teu corpo
de amargas impurezas.
E na imagem doce as
últimas esperanças.
A de ser um símbolo
da vida imortal.
Lutando contra o acaso
enfurecido de desejos e
ante olhares de títeres.

Bené Chaves





terça-feira, novembro 04, 2008

Arte de Paul Delvaux VIGÉSIMOS QUARTOS ALUMBRAMENTOS


Gupiara já vivia seu clima de quase insuflação, sendo constantemente abordada para fazerem dela um grande empório. Era o inevitável progresso às portas de uma outrora e pacata cidade, batendo com suficiente força para arrombar suas dependências. Mesmo depois de uma obstinada, mas perdida luta contra tal conjetura.

E eu sabia, lógico, que nada poderia deter aquelas mudanças, pois mais cedo ou mais tarde viveria e vivenciaria os acontecimentos. Seria outra batalha ineficaz, desta feita, no âmbito social. Insucessos que só viriam em detrimento de um povo alheio ao andamento do que se sucedia. Era um prognóstico inaceitável. E outra ilusão!


Contudo, diante dos problemas que começavam a surgir, percebi novos e nobres horizontes, facilitado pela percepção que tinha dos fatos acontecidos ou a ocorrer. Passei anos dedicando-me também a tentar e desejando concluir algum curso superior, era evidente que teria uma vida inteira talvez repleta de inquietações e possíveis hostilidades. Isto é: se nenhum acaso desagradável viesse a interromper aquele trajeto iniciado.

Namorei pouco ou quase nada neste ínterim, sempre com o cuidado de não ser molestado nas supostas e acho que falsas abordagens. As meninas já estavam bem crescidinhas e muito mais sabidinhas. E, então, as rivalidades ocultas teriam melhores chances de se manifestarem. Sabendo-se que dentro delas mesmas existiam tais desejos nas disputas internas ou externas entre si.


E em intervalos quase regulares parece que eu não tomava jeito de maneira alguma (ah, as mulheres!), porque terminei me enrabichando por uma garota chamada Rosilda, detentora, esta sim, de um porte físico que me fez estremecer. Ela tinha uns vinte anos, por aí ... Aliás, sempre apreciei uma garota com esta perfeição. E quem não a apreciaria?

Quando ia para a praia com a mesma ela colocava um biquíni amarelo que deixava transparecer o belo formato de seu corpo, principalmente se aquele morenaço saísse de dentro do mar com a peça grudada e visualizando detalhes sensuais, os pêlos do púbis a aparecer como um triângulo apetitoso para minha libido.


Então, bom mesmo seria quando a gente adentrava naquele ainda límpido oceano. Ao nadarmos alguns metros e com a água já acima da cintura, eu deixava meu corpo e o dela flutuarem na sutileza das ondas. Ali, na imensidão, a esfriar e ao mesmo tempo esquentar nossas vontades, fazíamos o que fosse preciso. E, logo a seguir, depois de um bom relaxamento saía eu e Rosilda satisfeitos do intento realizado, o riso a transbordar de contentamento em ambas as faces.


Sei não... Acho que ainda não tinha praticado um ato que atestasse um sublime prazer como aquele dentro das águas mansas de uma das praias nos arredores de Gupiara. Nós purificamos e chegamos ao êxtase num momento quase divino entre duas pessoas em um relacionamento sexual. Foi uma sobrecarga de exaltação que na idade que estava levou-me a uma infinda sensação de delírio. E claro que da Rosilda também. Dir-se-ia que teria sido um terno e quase eterno vôo dentro do mar.


ESPAÇO LIVRE

Sobre o ser (que se diz) humano...


· O filósofo Confúcio, que viveu lá nos idos dos anos 531-478 a.C. declarou: "se a humanidade fosse governada com justiça durante apenas um século, toda violência desapareceria da terra".
Procurava compreender o ser humano, porém batia na tecla de que "não me preocupa muito que os homens não me entendam. O que me aflige é não os entender".
Avaliem todos se Confúcio vivesse no mundo atual com este elo forte de corrupção atiçando as falsas probidades humanas...