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Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
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a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
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terça-feira, agosto 05, 2008

VERSOS QUE CANTAM E ENCANTAM (35) De Monsueto e Airton Amorim:


Se você não me queria

Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Evitar a dor
É impossível

Evitar este amor
É muito mais

Você arruinou a minha vida(Ora vai mulher)
Me deixa em paz.

Obs: Versos da música 'Me deixa em paz'(1951), que fez enorme sucesso na voz de Linda Batista no carnaval de 1952. Monsueto Campos Menezes era também cantor, pintor, instrumentista e ator, nascido no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 1924. Como baterista, na década de 40, iniciou carreira tocando em vários conjuntos. Sua primeira composição gravada foi justamente 'Me deixa em paz'. Também deixou outras de valores incontestáveis como 'A fonte secou', sucesso no carnaval de 1954 e 'Mora na filosofia', de 1955 e em parceria com Arnaldo Passos. Participou do programa 'Noites Cariocas', de vários filmes e shows musicais no teatro e televisão. Faleceu em 17 de fevereiro de 1973 no Rio de Janeiro.

Airton Amorim de Macedo é de Maceió(AL) e nasceu em 8 de setembro de 1921. Chegou ao Rio de Janeiro com 6 anos e tornou-se bibliotecário na pós-adolescência. Em 1951, com Jorge Tavares, gravou 'Muié Bandoleira', sua primeira composição. E fez sucesso no mesmo ano com o samba carnavalesco 'Madalena', em parceria com Ari Macedo. Mas brilhou mesmo foi com a marcha de 1955 'Tem nego bebo aí ', feita com Mirabeau Pinheiro e gravada pela Carmen Costa.

Cito aqui também, do Monsueto, os versos finais da bonita música 'Mora na Filosofia':

Se seu corpo ficasse marcado
por lábios ou mãos carinhosas
eu saberia (ora vá mulher)...
a quantos você pertencia.
Não vou me preocupar em ver
seu caso não é de ver prá crer: tá na cara...

ESPAÇO LIVRE

PERPLEXIDADE

Quero ver-te com belas roupas!
E te rasgar com sofreguidão.

Na interrogação
de teu olhar.

Na exclamação
de meu desejo.

Na vírgula de suas
inquietudes.

Na reticência de minhas
volatilidades.

E no ponto final
de nossas dúvidas.




Bené Chaves

por benechaves às 18:50