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benechaves às
14:55
Tudo acabado entre nós Já não há mais nada Tudo acabado entre nós Hoje de madrugada Você chorou e eu chorei Você partiu e eu fiquei Se você volta outra vez Eu não sei Nosso apartamento agora Vive à meia luz Nosso apartamento agora Já não me seduz Todo o egoísmo Veio de nós dois Destruímos hoje O que podia ser depois. Obs: Versos da música 'Tudo Acabado'(1950), que fez grande sucesso na voz de Dalva de Oliveira na 'peleja' de um desamor que passou a existir com o Herivelto Martins e que chegara praticamente ao fim. E víamos, então, os dois lados opostos de um sentimento se 'duelando' usando uma famosa canção para tal propósito. E as acusações múltiplas se sobressaíam entre uma voz feminina e outra masculina. O compositor J. Piedade(José da Rocha Piedade) era freqüentador assíduo dos cassinos e cabarés da Lapa nos anos 30 e 40. Nascido no Rio de Janeiro em 3 de setembro de 1920, ele compunha os sambas e aproveitava para 'vendê-los'. E, certamente, iria gastar todo o dinheiro na vida boêmia que levava. Podemos destacar como suas melhores músicas: 'Navio negreiro', gravada pelo Dorival Caymmi, 'A mulher do padeiro', marcha de enorme sucesso no carnaval de 1942 e também 'Chora doutor', gravada pelo Blecaute para o carnaval de 1959. J. Piedade faleceu em 2 de dezembro de 1978 na cidade do Rio de Janeiro. Sobre o parceiro Oswaldo Martins não encontramos nenhum dado biográfico. Soubemos apenas que fez parceria com Nelson Cavaquinho e Nelson Washington na composição 'Palhaço'. Surgisses na bela aurora brilhante e cinzenta para cessar no crepúsculo frio, de gotas cristalinas. O orvalho a cair e purificar o rosto suave e sorridente sob o pulsar de fagulhas entre a vida e a morte. Bené Chaves
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