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Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
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a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
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sábado, abril 14, 2007

VERSOS QUE CANTAM E ENCANTAM (3)


De Freire Junior (1881/1956):

A lua vem surgindo cor de prata
No alto da montanha verdejante
A lira do cantor em serenata
Reclama da janela a sua amante.

Ao som da melodia apaixonada
Das cordas do sonoro violão
Confessa o seresteiro à sua amada
O que dentro lhe dita o coração.

Ó linda imagem de mulher que me seduz
Ah se eu pudesse tu estarias num altar
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
És malandrinha não precisas trabalhar.


Obs: Alguns versos da música 'Malandrinha', de 1927. O seu autor nasceu em S. Maria Madalena, RJ e faleceu no Rio de Janeiro. Aos 14 anos começou a compor (tocando de ouvido) para um grupo de teatro amador. E a primeira composição foi para a peça 'O primo da Califórnia', de França Junior. Vale salientar que estudou piano estimulado pela Chiquinha Gonzaga.


De Canhoto (Américo Jacomino) e João do Sul:

Ao amor em vão fugir
Eu procurei,
Pois tu
Breve me fizeste ouvir
Tua voz, mentira deliciosa...
E hoje é meu ideal
Um abismo de rosas,
Onde a sonhar
Eu devo, enfim, sofrer e amar.
O amor se é puro
Suporta obscuro,
Quase a sorrir,
A dor de ver,
A mais linda ilusão morrer.

*

Meu coração que jurou
Sempre ser amigo e dedicado,
Tenha, embora, que viver,
Neste sonho enganado,
Jamais direi
Que assim vivi porque te amei.

Obs: Alguns versos da música ‘Abismos de Rosas’, considerada a obra-prima para violão no Brasil. As decepções amorosas sempre existiram e vão ainda existir por muitos anos. Tais versos foram feitos aos 16 anos num desabafo por causa de uma decepção amorosa.
Existe uma controvérsia nesse assunto, pois dizem que o Canhoto teria feito a letra, mas conta como sendo de um tal João do Sul. E não consegui, portanto, a biografia do mesmo.
Canhoto nasceu em São Paulo em 1889 e faleceu em 1928 também na capital paulista.

ESPAÇO LIVRE

Teu caminho é o mar
deixando tuas longas ondas
a ferir vossas vãs consciências.

E mergulhá-las ao encontro de
novas existências e sabedorias.


Bené Chaves

por benechaves às 16:52