perfil
Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
Livros Publicados:
a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
Sonhadores

Você é nosso visitante de número


Obrigado pela visita!

links

a filha de maria nowacki
agreste
arabella
ariane
balaiovermelho
blog da tuca
clareando idéias
colcha de retalhos
dora
entre nós e laços
faca de fogo
janelas abertas
lá vou eu
letras e tempestades
litera
loba, corpus et anima
maria
mudança de ventos
notícias da terrinha
o centenário
pensamentos de laura
ponto gê
pra você que gosta de poesia
proseando com mariza
rua ramalhete
sensível diferença
su
tábua de marés
umbigo do sonho
voando pelo céu da boca

zumbi escutando blues

sonhos passados
agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 maio 2007 junho 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 abril 2008 maio 2008 junho 2008 julho 2008 agosto 2008 setembro 2008 outubro 2008 novembro 2008 dezembro 2008
créditos

imagem: Walker
template by mariza lourenço

Powered by MiDNET
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com

 

 

 



sábado, fevereiro 10, 2007



SONORIDADE NO CINEMA

Português (8)

O cineasta João Tavares fez, em 1909, o primeiro filme português realmente de enredo, baseando-se nas proezas do famoso bandoleiro Diogo Alves. E as melhores novelas da literatura regional foram levadas à tela por alguns diretores lusos, pelo francês George Pallu e o italiano Rino Lupo. Pallu dirigiu O Primo Basílio(22), adaptação do romance homônimo de Eça de Queirós. E também no mesmo ano a escritora Virginia de Castro de Almeida fundou a 'Fortuna Filme', de onde saíram fitas como Sereia de Pedra(22) e Olhos d'água(23), ambas de Roger Lion.
Finalmente, em 1928, iniciou-se o período sonoro e ingressaram nos quadros do cinema lusitano figuras de fama e relevo no mundo literário e artístico de Portugal. O primeiro filme sonoro português teria sido A Severa, de 1930, dirigido por Leitão de Barros, o melhor realizador do seu tempo, numa época ainda dominada pelo cinema mudo. E esta inovação técnica foi trazida através do contato com técnicos franceses.
Destacamos também o Antonio Lopes Ribeiro que realizou em 1932, Gado Bravo, uma espécie de 'cow-boy' cujos exteriores foram rodados no Ribatejo, terra de touros e vaqueiros. E também Chianca de Garcia, que estreou decepcionando em Ver e Amar(30), para depois realizar e obter sucesso com Aldeia de roupa branca(38). Fundaram, então, a 'Tobis Portuguesa' no ano de 1932 e nos seus estúdios fizeram o primeiro filme luso completamente sonorizado em Portugal: A canção de Lisboa, realizado em 1933 pelo diretor José Cottinelli Telmo.
O cineasta Leitão de Barros foi o nome mais importante desta fase sonora. E duas das suas significativas produções e realizações lusitanas dos últimos anos foram Inês de Castro(1945) e Camões/Bocage(1937).
Eis, aí, os sonoros passos portugueses. Poucos visíveis na época atual. Ou melhor, audíveis.

ESPAÇO LIVRE
O poema abaixo iniciou a trajetória deste blogue em agosto de 2004. Publico-o novamente para aqueles que não tiveram a oportunidade de lê-lo:
ESTRADA DA VIDA

No meu longo e penoso caminhar
naquela velha floresta obtusa
eu atalho as últimas distâncias
recolho frutos gastos e podres
chegando ao teu difícil encontro
na esperança deles renascerem.
E então possuo-a no esplendor
de uma nova existência.
Bené Chaves

por benechaves às 10:24