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Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
Livros Publicados:
a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
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sábado, fevereiro 03, 2007



A SONORIDADE NO CINEMA

Espanhol(7)


O cinema espanhol nasceu em 1896, quando Fructuoso Gelabert rodou para os irmãos Lumière as primeiras fitas documentárias do país. Em 1924, Florian Rey, um talentoso jornalista, apaixonou-se pela chamada 'sétima-arte'. Realizou, então, seu primeiro filme, A Revoltosa, em 1924. Era um grande nome do cinema mudo. Depois fez Nobleza Baturra, de 1935, um dos primórdios da fase sonora. Mas é preciso a gente embrenhar-se antes no período silencioso e citar o nome de Luis Buñuel, que escandalizou o mundo com dois filmes: o curta-metragem feito juntamente com Salvador Dali, Um cão Andaluz(com a célebre cena de um olho sendo cortado por uma navalha), realizado em 1928 e A idade do ouro, de 1930, duas imagens de um cinema notadamente surrealista.
Em 1936 o mesmo Buñuel roda na Espanha Las Hurdes, um respeitável libelo onde "plantou sua câmera nas ruelas estreitas daquelas aldeias sem chaminés, onde os homens vivem - e sobretudo morrem - como os burocratas teriam querido ver viver e morrer o casal de A idade do ouro. Porque a sua projeção perturba sempre a digestão dos ventres bem alimentados"(Ado Kyrou). Este documentário foi exibido na França com o título de Terra sem pão.
Outro cineasta desta fase sonora foi Benito Perojo, que realizou no período A Bodega, em 1930, quando soube juntar-se ao campo republicano e abandoná-lo na hora certa e filmar nos estúdios alemães O Barbeiro de Servilha, em 1939.
Portanto, estamos aí diante dos primeiros passos da fase sonora do cinema espanhol, onde despontaram poucos realizadores.

ESPAÇO LIVRE
Este poema faz parte do livro 'Cinzas ao amanhecer'(Sebo Vermelho, 2003) e já foi publicado nesta página em outubro de 2004. Como algumas amigas e amigos recentes não devem conhecê-lo ainda, espero que tenham uma boa leitura.

DISSOLUÇÃO



Quero-te nua
para dissecá-la
crua e molhada
para dessecá-la
na vertical dessedentá-la.
E te quero na horizontal
dissertá-la minuciosa
dissimulá-la com
meu sêmen.
Depois dispersá-la e
desertá-la ao
distanciamento.

Bené Chaves









por benechaves às 11:12