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Bené Chaves <>, natalense, é escritor-poeta e crítico de cinema.
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a explovisão (contos, 1979)
castelos de areiamar (contos, 1984)
o que aconteceu em gupiara (romance, 1986)
o menino de sangue azul (novela, 1997)
a mágica ilusão (romance, 2001)
cinzas ao amanhecer (poesia, 2003)
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sexta-feira, abril 29, 2005

ENTREVISTA SOBRE LITERATURA DA LÍNGUA PORTUGUESA


Resolvendo, finalmente, aceitar as indicações, em primeiro lugar, do Manoel Carlos (Agrestino), depois da Ilmara (Bisbilhoteira), também de nossa amiga Amita (brancoepreto), da Borboleta Azul (Borbo2005) e de Marta Matos (Minhas Idéias), eis minhas respostas ao divulgado questionário sobre a Literatura da Língua Portuguesa. Quero, outrossim, informar que não me prenderei somente aos autores da citada língua, contrariando um pouco a finalidade da entrevista, como também alguns fizeram. Mas, vamos ao que interessa:

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

A obra do escritor Guimarães Rosa.

2. Já alguma vez ficaste apanhadinho (a) por um personagem de ficção?

Entre alguns outros citarei o personagem Macunaíma, do livro homônimo de Mario de Andrade, o chamado herói sem caráter ou um anti-herói. E recorro ainda a dois personagens da literatura estrangeira: um masculino e outro feminino. Na primeira alternativa cito o extraordinário personagem Aureliano Buendía, do romance Cem anos de solidão, do colombiano Gabriel Garcia Márquez. E na segunda, a não menos extraordinária Ana Paúcha, do livro Ana-Não, obra definitiva do escritor espanhol Agustín Gómez-Arcos.

3. Qual foi o último livro que compraste?

Comprei e lerei brevemente Ensaio sobre a cegueira, do escritor José Saramago.

4. Qual o último livro que leste?
Li alguns autores norte-riograndenses, como o Moacy Cirne (Luzes, sombras e magias), o Bartolomeu Correia de Melo (Lugar de Estórias) e o livro organizado pelo Ruy Castro Um filme por dia (Crítica de choque ? 1946- 73), do Antonio Moniz Vianna.

5. Que livro estás a ler?

No presente momento dei uma breve trégua. Estou compondo, passo a passo, uma espécie de autobiografia e divulgando neste meu blogue. Talvez a história de Gupiara (cidade que existiu e não existe mais, infelizmente) vista através dos olhos críticos desde a infância, depois adolescência e posteriormente fase adulta de mim mesmo. E seus alumbramentos: sejam sexuais, sociais, existenciais e morais ou fundamentais.

6. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

Não tenho interesse algum em ir para uma ilha deserta. Basta a ilha de pedra em que vivemos. Mas, poderia ir numa condição muito especial. Se pudesse voltar no tempo e levar comigo as belas mulheres que fizeram parte de minha existência, além da linda, na época, claro, atriz Kim Novak. E na minha exigência, preferiria que elas se alternassem nas cores, ou seja, algumas loiras, outras morenas e também ruivas. Arrumaria, então, a bagagem com as mesmas e os seguintes livros, muito mais do que os cincos que pediram: do escritor Machado de Assis levaria Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, do contista Rubem Fonseca poderia levar Feliz ano novo e O Prisioneiro. Levaria também alguns contos do Aníbal Machado e também do Ivan Ângelo, fora o Corpo vivo, do Adonias Filho. E a obra poética do Carlos Drummond de Andrade, juntamente com outro mineiro, o Luiz Vilela e seus belos contos. Sem falar em Angústia e Memórias do Cárcere do Graciliano Ramos e o Corpo de baile, do Guimarães Rosa. Também não me esquecer da Clarice, a sempre Lispector (que apesar de ter nascido na Ucrânia, veio para o Brasil com dois anos), autora, evidentemente, consagrada no nosso país.
E a língua estrangeira, o que nos traria: levaria alguns livros do Franz Kafka, entre eles O Processo, e o livro de Thomas Hardy Judas, o Obscuro (belíssimo romance e um dos meus primeiros alumbramentos literários), além de Albert Camus e o já citado Ana-Não. Levaria também O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger. E poderia levar O amante de Lady Chaterlley, de D. H. Lawrence, que dividiria leitura com minhas parceiras.
Mas, são tantos os livros, hein?

7. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?

Passarei este testemunho para três amigas queridas:

1. Ângela, do colcha de retalhos (
http://anjosa39.zip.net/ )

2. Marta, do minhas idéias (
http://martamatos.blog.uol.com.br/ )

3. Keila, a Loba (
http://uivosdaloba.weblogger.terra.com.br/ ).


ESPAÇO LIVRE

Compartilho hoje com vocês de outro bonito poema do amigo e poeta Horácio Paiva (Natal):


EPITÁFIO


hoje eu não estou só
mas com todos
e com tudo

sou a noite

ou talvez
a extrema impossibilidade da morte

por benechaves às 14:45